sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Somos todos cyborg/robots

Amanhã vou visitar o dentista. Não será uma visita de prazer. É que ontem quebrou uma de minhas pecas de reposição, uma prótese em vidro resina em minha boca. Se partiu. Aí, percebi que ela se sustentava por uma barrinha de metal fixada em outros dois dentes, eles também "retocados".
Desandei a meditar sobre a substância que nos compõe e, daí para as reflexões filosófico-tecnológico-ficçãocientificistas o passo foi breve.
Pensei que conheço um monte de gente cujos corpos foram modificados de maneira a englobar peças de metal. Por exemplo, quem quebrou um joelho, um braço ou outras partes, em geral é dotado de pinos. Depois, tem os que englobas metais e/o materiais orgânicos. por exemplo, quem operou de válvulas do coração, substituiu as peças originais de fábrica por outras, que podem ser de origem animal (válvulas biológicas de porco) ou de metal. Ainda, quem teve a caixa torácica serrada por uma operação dessa natureza, pode ser dotado de uma placa de metal para reunir novamente os ossos.
Pensei, também, nas partes sintéticas incorporadas por exemplo nas prótese várias (desde braços/pernas artificiais até partes em silicone).
Moral da história, minha barrinha de metal na boca, super integrada com minhas partes biológicas, é o primeiro passo um para a robotização/cyborguização. Vou revestir de novo esse metal. Minhas partes mecânica vão simular, novamente, o corpo humano....
Basicamente, essa integração tecnológica faz com que aquilo que já foi ficção científica, principalmente o gênero Cyberpunk, seja, hoje, mera realidade.
Queria fazer enxerto de duas asas também. Ainda não pode, mas logo logo conseguirei. Por enquanto, começo com um implante...

Nenhum comentário:

Postar um comentário