Do meu diário de viagem nas Galápagos:
24 de Dezembro.
Do alto de um rochedo, íngreme sobre a água do mar, a água é tão transparente que se vêem os peixes nadando, lá em baixo, distantes, listrados, coloridos, os peixes anjos.
Alguns caranguejos brilhantes, vermelhos alaranjados, estavam imóveis em uma fenda, perto de uma iguana marinha. Somente na ilha de Espanhola as iguanas marinhas são rosadas, por causa das algas que lá se encontram. No restante das ilhas do arquipélago elas são pretas ou cinza chumbo.
Sentei na praia, depois de andar ao longo das ondas, até o final dos rochedos, sempre no meio dos leões marinhos.
Areia vermelha, conchas brilhantes e um filhote de otária seguindo a mãe, tão recém nascido que ainda tinha o cordão umbilical pendurado na barriguinha.
Voltamos ao navio no final da tarde e, da sacada da cabine, vi a ilha de Rábida desaparecer em um por do sol vermelho dourado...
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